"Criar o programa « Educação de Excelência » e ter todos os seus filhos em escolas privadas é contraditório ao objetivo conseguido e pretendido".
As empresas cabo-verdianas que cobraram o IVA e o IRPS aos trabalhadores e não devolveram ao Estado correm o risco de ver os bens penhorados e os administradores responsabilizados criminalmente, se nas próximas semanas não pagarem as dívidas.
O Estado de Cabo Verde precisa arrecadar pelos 43 milhões de contos de impostos por ano, disse hoje o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, que considera que o país tem condições para conseguir essa meta ainda em 2018.
Ministros das Finanças da União Europeia decidem esta terça-feira, 5, sobre onze países que pretendem colocar na sua lista negra de paraísos fiscais e serem penalizados com os fundos da Europa. Cabo Verde é um deles.
Última hora: Cabo Verde acordou aplicar as normas de transparência fiscal da União Europeia e foi excluído da lista negra de paraísos fiscais da UE, fechada hoje, terça-feira, 5, em Bruxelas. Ainda assim, o país não escapou da lista cinzenta, a dos países que apesar de não cumprirem os requisitos mínimos, se comprometeram em actualizar as regras internas.
O documento está assente em sete prioridades e um único objectivo: “Emprego”, afirma Olavo Correia, que propõe um OE de 61 milhões de contos para “provocar rotura na economia cabo-verdiana”.